Author : Marcos Daniel
Title : Aproximação à biopolítica Alemã
Year : 2009
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O conceito fundamental que justifica a criação da Biopolítica como ciência auxiliar da Ciência Política se origina em um fato muito simples e, ao mesmo tempo, totalmente inegável: para o Homem regem as mesmas leis naturais que governam o resto da Natureza. Na verdade: o Homem, apesar de seu orgulho e apesar da grande opinião que tem costume de ter de si mesmo, não é senão um representante a mais desse extenso domínio que estuda a Biologia e que se deu a chamar o Mundo Vivo. Isto não significa rebaixar a qualidade da condição humana; não significa diminuir o homem para colocá-lo "à altura" do cão, do cavalo, nem sequer do chimpanzé ou do orangotango. Reconhecer que o Homem é somente um Ser Vivo a mais entre toda uma legião de seres vivos é simplesmente afirmar uma verdade que, de pura evidência, mais parece uma "tontice" que outra coisa. Mas, se o ser humano é um ser vivo bioestruturalmente semelhante a todos os demais seres vivos do planeta, é absolutamente inevitável aceitar que regem para ele as mesmas leis que para os demais. E esta não é uma afirmação casual, mas uma afirmação que encontra sua confirmação por duas coisas: em primeiro lugar se trata de uma exigência lógica e em segundo lugar se trata de um fato científico logicamente necessário e empiricamente verificável. Dando, pois, por entendido esta verdade, a questão fundamental que se verifica é a de tirar as conseqüências que dela se desprendem. Enquanto esta tarefa se mantém dentro do marco das generalidades mais ou menos conhecidas por todo o mundo (como por exemplo, a de que o Homem nasce, cresce, se nutre, se reproduz e morre como todos os demais animais) as conclusões não geram nem uma classe de polêmicas. Mas uma coisa muito diferente acontece quando as conseqüências da verdade mencionada começam a ser tiradas no que se refere às sociedades humanas. Porém um fato é um fato e suas implicações não podem ser distorcidas por mais argumentos teóricos e hipotéticos que os homens possam querer inventar. Se o Homem é um ser vivo semelhante a todos os demais seres vivos quanto à sua estrutura biológica básica, se, consequentemente, está exatamente tão sujeito às leis que regem a vida sobre o planeta como todos os seres que participam de sua condição, é igualmente inevitável aceitar que o que rege para o indivíduo biológico rege (com exceção das distâncias e respeitando diferenças e magnitudes) também para o conjunto de indivíduos biológicos. E este "conjunto de indivíduos biológicos", no caso especial do Homem, recebe o nome de Sociedade. De modo que não somente o Homem individual mas também a Comunidade Humana, a Sociedade, está sujeita à leis naturais biológicas. E esta verdade ainda pode se dizer que é universalmente aceita. O que já não se aceita tão facilmente é o que vem depois, não obstante, desprender-se lógica e necessariamente do que viemos afirmando. ...
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